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  • 作曲 : Pedro Da Silva Martins
    Ai tristeza!,
    Eu jurei nunca mais cantar o fado.
    Foi por amor que o calei,
    Por amor ao meu namorado.
    Que o fado é mau,
    Corrompe a alma
    Com demónios, manjericos,
    Santo Antónios, amores vagos
    Episódios de faca e alguidar.
    Ainda para mais é um negócio de direita
    Que esta malta aproveita para se vangloriar.
    "Fica aí no teu cantinho!"
    Diz-me assim, com carinho,
    Meu amor, para não cantar.
    Meu amor, mas o destino
    Não se roga e fez ouvidos moucos
    Ao que fiz jurar.
    Aqui me tens a confessar:
    "Foi apenas o destino
    Que é cruel e pequenino
    E nos quis vir separar!"
    Ai tristeza!
    Podem ver quebrada aqui já a promessa.
    E esta voz canta a doer
    "Sem fado nem amor, que resta?"
    O fado não é mau,
    Não é um crime ou um defeito,
    É um emaranhado de cordões
    Que nos entrelaça o peito
    E precisa de ser solto.
    Corre o risco de sufoco
    Quem prende o fado na voz
    E anda ali com aqueles nós
    A apertarem na garganta.
    É mais rico quem o canta;
    Pobre quem lhe dá prisões.
    Tu e eu não somos dois!
    Meu amor, tens de pensar
    Que isto é pegar ou largar!
    São estas as condições:
    Tu e eu e as canções!
    Um peito que canta o fado
    Tem sempre dois corações!
  • 作曲 : Pedro Da Silva Martins
    Ai tristeza!,
    Eu jurei nunca mais cantar o fado.
    Foi por amor que o calei,
    Por amor ao meu namorado.
    Que o fado é mau,
    Corrompe a alma
    Com demónios, manjericos,
    Santo Antónios, amores vagos
    Episódios de faca e alguidar.
    Ainda para mais é um negócio de direita
    Que esta malta aproveita para se vangloriar.
    "Fica aí no teu cantinho!"
    Diz-me assim, com carinho,
    Meu amor, para não cantar.
    Meu amor, mas o destino
    Não se roga e fez ouvidos moucos
    Ao que fiz jurar.
    Aqui me tens a confessar:
    "Foi apenas o destino
    Que é cruel e pequenino
    E nos quis vir separar!"
    Ai tristeza!
    Podem ver quebrada aqui já a promessa.
    E esta voz canta a doer
    "Sem fado nem amor, que resta?"
    O fado não é mau,
    Não é um crime ou um defeito,
    É um emaranhado de cordões
    Que nos entrelaça o peito
    E precisa de ser solto.
    Corre o risco de sufoco
    Quem prende o fado na voz
    E anda ali com aqueles nós
    A apertarem na garganta.
    É mais rico quem o canta;
    Pobre quem lhe dá prisões.
    Tu e eu não somos dois!
    Meu amor, tens de pensar
    Que isto é pegar ou largar!
    São estas as condições:
    Tu e eu e as canções!
    Um peito que canta o fado
    Tem sempre dois corações!