Diz me rio que conheço Como não conheco a mim Quanta magua vai correr Até o desamor ter fim Tu nem me ouves lanceiro Por entre vales e montes Matando a sede ao salgueiro Lavando a alma das fontes Vi o meu amor partir Num comboio de vaidades Foi à procura de mundo No carrocel das cidades Onde o viver é folgado E dizem não há solidão Mas eu no meu descampado Não tenho essa ilusão Se eu fosse nuvem branca E não um farrapo de gente Vertia-me aguaceiro Dentro da tua corrente E assim corria sem dor Sem de mim querer saber E como tu nesse rumor Amava sem me prender Vem rio que se faz tardepara chegares a parte incertaespalha por esses montesque tenho a morada aberta (bis)
Diz me rio que conheço Como não conheco a mim Quanta magua vai correr Até o desamor ter fim Tu nem me ouves lanceiro Por entre vales e montes Matando a sede ao salgueiro Lavando a alma das fontes Vi o meu amor partir Num comboio de vaidades Foi à procura de mundo No carrocel das cidades Onde o viver é folgado E dizem não há solidão Mas eu no meu descampado Não tenho essa ilusão Se eu fosse nuvem branca E não um farrapo de gente Vertia-me aguaceiro Dentro da tua corrente E assim corria sem dor Sem de mim querer saber E como tu nesse rumor Amava sem me prender Vem rio que se faz tardepara chegares a parte incertaespalha por esses montesque tenho a morada aberta (bis)