Nasce o dia na cidade, que me encanta Na minha velha Lisboa, de outra vida E com um nó de saudade, na garganta Escuto um fado que se entoa, à despedida E com um nó de saudade, na garganta Escuto um fado que se entoa, à despedida Foi nas tabernas de Alfama, em hora triste Que nasceu esta canção, o seu lamento Na memória dos que vão, tal como o vento O olhar de quem se ama e não desiste Na memória dos que vão, tal como o vento O olhar de quem se ama e não desiste Quando brilha a antiga chama, ou sentimento Oiço este mar que ressoa, enquanto canta E da Bica à Madragoa, num momento Volta sempre esta ansiedade, da partida Nasce o dia na cidade, que me encanta Na minha velha Lisboa, de outra vida Quem vive só do passado, sem motivo Fica preso a um destino, que o invade Mas na alma deste fado, sempre vivo Cresce um canto cristalino, sem idade Mas na alma deste fado, sempre vivo Cresce um canto cristalino, sem idade É por isso que imagino, em liberdade Uma gaivota que voa, renascida E já nada me magoa, ou desencanta Nas ruas desta cidade, amanhecida Mas com um nó de saudade, na garganta Escuto um fado que se entoa, à despedida
[00:33.12]Nasce o dia na cidade, que me encanta [00:40.23]Na minha velha Lisboa, de outra vida [00:47.29]E com um nó de saudade, na garganta [00:53.90]Escuto um fado que se entoa, à despedida [01:00.90]E com um nó de saudade, na garganta [01:07.74]Escuto um fado que se entoa, à despedida [01:14.55]Foi nas tabernas de Alfama, em hora triste [01:21.50]Que nasceu esta canção, o seu lamento [01:28.46]Na memória dos que vão, tal como o vento [01:35.07]O olhar de quem se ama e não desiste [01:41.99]Na memória dos que vão, tal como o vento [01:48.78]O olhar de quem se ama e não desiste [01:54.90]Quando brilha a antiga chama, ou sentimento [02:02.18]Oiço este mar que ressoa, enquanto canta [02:08.42]E da Bica à Madragoa, num momento [02:16.06]Volta sempre esta ansiedade, da partida [02:22.06]Nasce o dia na cidade, que me encanta [02:29.41]Na minha velha Lisboa, de outra vida [02:35.80]Quem vive só do passado, sem motivo [02:42.50]Fica preso a um destino, que o invade [02:49.46]Mas na alma deste fado, sempre vivo [02:56.42]Cresce um canto cristalino, sem idade [03:03.20]Mas na alma deste fado, sempre vivo [03:09.81]Cresce um canto cristalino, sem idade [03:16.36]É por isso que imagino, em liberdade [03:23.20]Uma gaivota que voa, renascida [03:29.98]E já nada me magoa, ou desencanta [03:36.92]Nas ruas desta cidade, amanhecida [03:43.11]Mas com um nó de saudade, na garganta [03:49.58]Escuto um fado que se entoa, à despedida [03:57.74]