É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o Matita Pereira É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumueira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto, o desgosto, é um pouco sozinho É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto É um pingo pingando, é uma conta, é um conto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o projeto da casa, é o corpo na cama É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato, na luz da manhã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terçã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração Au, edra, im, minho Esto, oco, ouco, inho Aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
[00:06.64]É pau, é pedra, é o fim do caminho [00:10.71]É um resto de toco, é um pouco sozinho [00:14.02]É um caco de vidro, é a vida, é o sol [00:17.18]É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol [00:20.74]É peroba do campo, é o nó da madeira [00:23.96]Caingá, candeia, é o Matita Pereira [00:27.42]É madeira de vento, tombo da ribanceira [00:30.73]É o mistério profundo, é o queira ou não queira [00:33.96]É o vento ventando, é o fim da ladeira [00:37.48]É a viga, é o vão, festa da cumueira [00:40.21]É a chuva chovendo, é conversa ribeira [00:44.12]Das águas de março, é o fim da canseira [00:46.80]É o pé, é o chão, é a marcha estradeira [00:50.66]Passarinho na mão, pedra de atiradeira [00:53.91]É uma ave no céu, é uma ave no chão [00:57.48]É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão [01:00.83]É o fundo do poço, é o fim do caminho [01:03.93]No rosto, o desgosto, é um pouco sozinho [01:06.99]É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto [01:10.61]É um pingo pingando, é uma conta, é um conto [01:13.74]É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando [01:17.04]É a luz da manhã, é o tijolo chegando [01:20.46]É a lenha, é o dia, é o fim da picada [01:23.84]É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada [01:27.35]É o projeto da casa, é o corpo na cama [01:30.46]É o carro enguiçado, é a lama, é a lama [01:34.07]É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã [01:37.42]É um resto de mato, na luz da manhã [01:40.06]São as águas de março fechando o verão [01:43.95]É a promessa de vida no teu coração [01:48.24] [02:14.40]É uma cobra, é um pau, é João, é José [02:16.90]É um espinho na mão, é um corte no pé [02:20.33]São as águas de março fechando o verão [02:23.65]É a promessa de vida no teu coração [02:26.92]É pau, é pedra, é o fim do caminho [02:30.32]É um resto de toco, é um pouco sozinho [02:33.80]É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã [02:37.10]É um belo horizonte, é uma febre terçã [02:40.12]São as águas de março fechando o verão [02:43.76]É a promessa de vida no teu coração [02:46.98]Au, edra, im, minho [02:51.46]Esto, oco, ouco, inho [02:54.21]Aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol [03:01.14]São as águas de março fechando o verão [03:03.78]É a promessa de vida no teu coração [03:10.46]