É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o Sol É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o Matita Pereira É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto, o desgosto, é um pouco sozinho É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto É um pingo pingando, é uma conta, é um conto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o projeto da casa, é o corpo na cama É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato, na luz da manhã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terçã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração Au, edra, im, minho Esto, oco, ouco, inho Aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
[00:07.831] É pau, é pedra, é o fim do caminho [00:11.841] É um resto de toco, é um pouco sozinho [00:14.957] É um caco de vidro, é a vida, é o Sol [00:18.030] É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol [00:21.475] É peroba do campo, é o nó da madeira [00:24.807] Caingá, candeia, é o Matita Pereira [00:28.164] É madeira de vento, tombo da ribanceira [00:30.994] É o mistério profundo, é o queira ou não queira [00:34.778] É o vento ventando, é o fim da ladeira [00:38.124] É a viga, é o vão, festa da cumeeira [00:41.150] É a chuva chovendo, é conversa ribeira [00:44.629] Das águas de março, é o fim da canseira [00:48.036] É o pé, é o chão, é a marcha estradeira [00:51.376] Passarinho na mão, pedra de atiradeira [00:54.653] É uma ave no céu, é uma ave no chão [00:57.848] É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão [01:01.227] É o fundo do poço, é o fim do caminho [01:04.915] No rosto, o desgosto, é um pouco sozinho [01:08.014] É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto [01:11.306] É um pingo pingando, é uma conta, é um conto [01:14.514] É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando [01:18.119] É a luz da manhã, é o tijolo chegando [01:21.414] É a lenha, é o dia, é o fim da picada [01:24.678] É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada [01:28.102] É o projeto da casa, é o corpo na cama [01:31.575] É o carro enguiçado, é a lama, é a lama [01:34.823] É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã [01:37.914] É um resto de mato, na luz da manhã [01:41.290] São as águas de março fechando o verão [01:44.739] É a promessa de vida no teu coração [02:13.335] É uma cobra, é um pau, é João, é José [02:16.512] É um espinho na mão, é um corte no pé [02:19.836] São as águas de março fechando o verão [02:23.309] É a promessa de vida no teu coração [02:26.687] É pau, é pedra, é o fim do caminho [02:30.009] É um resto de toco, é um pouco sozinho [02:33.180] É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã [02:36.381] É um belo horizonte, é uma febre terçã [02:39.839] São as águas de março fechando o verão [02:43.321] É a promessa de vida no teu coração [02:47.136] Au, edra, im, minho [02:50.557] Esto, oco, ouco, inho [02:53.879] Aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol [03:00.284] São as águas de março fechando o verão [03:03.436] É a promessa de vida no teu coração