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O Meu Guri

Almanaque专辑

  • (Chico Buarque, 1981)
    Quando, seu moço, nasceu meu rebento
    Não era o momento dele rebentar
    Já foi nascendo com cara de fome
    E eu não tinha nem nome pra lhe dar
    Como fui levando, não sei explicar
    Fui assim levando ele a me levar
    E na sua meninice ele um dia me disse
    Que chegava lá
    Olha aíOlha aí
    Olha aí, ai o meu guri, olha aí
    Olha aí, é o meu guri
    E ele chega
    Chega suado e veloz do batente
    E traz sempre um presente pra me encabular
    Tanta conrrente de ouro, seu moço
    Que haja pescoço pra enfiar
    Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
    Chave, caderneta, terço e patuá
    Um lenço e uma penca de documentos
    Pra finalmente eu me identificar, olha aí
    Olha aí, ai o meu guri, olha aí
    Olha aí, é o meu guri
    E ele chega
    Chega no morro ocom o carregamento
    Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
    Rezo até ele chegar cá no alto
    Essa onda de assaltos tá um horror
    Eu consolo ele, ele me consola
    Boto ele no colo pra ele me ninar
    De repente acordo, olho pro lado
    E o danado já foi trabalhar, olha aí
    Olha aí, ai o meu guri, olha aí
    Olha aí, é o meu guri
    E ele chega
    Chega estampado, manchete, retrato
    Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
    Eu não entendo essa gente, seu moço
    Fazendo alvoroço de mais
    O guri no mato, acho que tá rindo
    Acho que tá lindo, de papo pro ar
    Desde o começo, eu não disse, seu moço
    Ele disse que chegava lá
    Olha aí, olha aí
    Olha aí, ai o meu guri, olha aí
    Olha aí, é o meu guri
    André Velloso -
    Rio de Janeiro,
  • (Chico Buarque, 1981)
    Quando, seu moço, nasceu meu rebento
    Não era o momento dele rebentar
    Já foi nascendo com cara de fome
    E eu não tinha nem nome pra lhe dar
    Como fui levando, não sei explicar
    Fui assim levando ele a me levar
    E na sua meninice ele um dia me disse
    Que chegava lá
    Olha aíOlha aí
    Olha aí, ai o meu guri, olha aí
    Olha aí, é o meu guri
    E ele chega
    Chega suado e veloz do batente
    E traz sempre um presente pra me encabular
    Tanta conrrente de ouro, seu moço
    Que haja pescoço pra enfiar
    Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
    Chave, caderneta, terço e patuá
    Um lenço e uma penca de documentos
    Pra finalmente eu me identificar, olha aí
    Olha aí, ai o meu guri, olha aí
    Olha aí, é o meu guri
    E ele chega
    Chega no morro ocom o carregamento
    Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
    Rezo até ele chegar cá no alto
    Essa onda de assaltos tá um horror
    Eu consolo ele, ele me consola
    Boto ele no colo pra ele me ninar
    De repente acordo, olho pro lado
    E o danado já foi trabalhar, olha aí
    Olha aí, ai o meu guri, olha aí
    Olha aí, é o meu guri
    E ele chega
    Chega estampado, manchete, retrato
    Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
    Eu não entendo essa gente, seu moço
    Fazendo alvoroço de mais
    O guri no mato, acho que tá rindo
    Acho que tá lindo, de papo pro ar
    Desde o começo, eu não disse, seu moço
    Ele disse que chegava lá
    Olha aí, olha aí
    Olha aí, ai o meu guri, olha aí
    Olha aí, é o meu guri
    André Velloso -
    Rio de Janeiro,